Aviso: esta receita pode causar mudanças instantâneas na vida
Nossas mentes são partes importantes de nossas vidas e percebemos o mundo através de suas lentes. Quer amemos ou odiemos algo, nada disso ganha qualquer significado até que passe pelo filtro de nossas mentes.
Portanto, como é a nossa única janela para o mundo exterior, é essencial ter certeza de que está limpo e transparente. Quando você está em guerra com sua mente, ela não mais serve a uma bela trilha sonora que acompanha sua jornada, mas se torna um ruído que o está torturando. Quer se trate de uma conversa interna negativa ou de dúvidas desnecessárias, essa condição pode diminuir drasticamente a qualidade de nossas vidas.
É por isso que é essencial estar ciente disso e aprender a fazer as pazes com sua mente.
Para fazer isso, existem 2 etapas a seguir:
1. Reconhecer quem é a sua voz interior
Recentemente, li um livro chamado “a alma indomavel”, de Michael A. Singer, por indicação da queridissima nutri Fernada Mello e no livro ele fala sobre nossa tendência de não diferenciar quem somos e quem é nossa voz interior. A maioria de nós se identifica com essa voz e a leva muito a sério a ponto de vermos escutá-la mais do que ouviríamos se uma pessoa real nos dissesse o que quer que ela nos diga.
Em nossa vida diária, estamos constantemente nos rendendo a essa voz e a deixamos interferir em nosso mundo interior. Para entender isso melhor, em seu livro, o autor adiciona um exemplo que vai como:
“Você compra um carro novo e é lindo. Mas toda vez que você dirige, seu colega de quarto interior descobre algo errado com ele. A voz mental continua apontando cada pequeno rangido, cada pequena vibração até que, eventualmente, você nem gosta mais do carro. ”.
É por isso que, para evitar essa batalha sem fim, é essencial ser capaz de se diferenciar de quem é sua voz interior e, então, decidir se ela merece ou não tanto reconhecimento. Michael A. Singer explica isso como:
“Não há nada mais importante para o verdadeiro crescimento do que perceber que você não é a voz da mente – você é aquele que a ouve. Se você não entende isso, vai tentar descobrir qual das muitas coisas que a voz diz é realmente você. “
Para conseguir fazer essa diferenciação, o autor sugere que você finja que sua voz interior é outra pessoa, um colega de quarto, que está dizendo todas aquelas coisas que sua mente diz. Ao fazer isso, é possível reconhecer que se uma pessoa lhe dissesse todas as coisas que sua voz interior lhe diz, você não iria ouvi-la e nunca tomaria sua palavra como confiável sem questionar.
Dessa forma, podemos quebrar a ilusão de que nossas mentes têm poder sobre nós e fazer as pazes com isso, não levando isso tão a sério quanto eles gostariam que fizéssemos.
2. Pratique não levar seus pensamentos como realidade
Em seu livro “101 Ensaios que Mudarão a Maneira de Pensar”, a autora Brianne Wiest aconselha diferenciar seus pensamentos da realidade real, e é uma lição importante a ser aprendida.
Na maioria das vezes, nossos pensamentos são pintados com nossas percepções pessoais e, portanto, ver a realidade como qualquer que seja sua opinião sobre ela pode ser enganoso. Estar ciente disso e parar-se sempre que perceber que está levando seus pensamentos muito a sério pode nos ajudar a retomar o controle.
Nossas mentes podem ser as melhores companhias se aprendermos como fazer as pazes com elas. Hoje falamos sobre 2 métodos de conseguir exatamente isso, e estes foram:
1. Reconhecer quem é a sua voz interior
2. Pratique não levar seus pensamentos como realidade
Ao aplicá-los, podemos evitar o gasto de energia mental em conversas mentais desnecessárias e melhorar a qualidade de nossas vidas.
Obrigada por sua leitura
Xoxo
Aline.
